A árvore de tamorumu
Seria tão bom se encontrássemos uma grande árvore provedora de todos os alimentos necessários para saciar a fome, ninguém precisaria trabalhar, plantar, fazer roça... As horas seriam só para brincar.
Esse é o mito do povo Wapixana, A Árvore de Tamoromu, recontado com graça e maestria por Ana Luísa Lacombe. Com a apresentação de uma cutia engraçada, a autora nos apresenta a grande árvore, onde se encontrava grande quantidade e diversidade de alimentos: mandioca, amendoim, banana, milho, arroz, abóbora, cará, feijão, inhame, melancia... Na história de Ana Luísa, adivinha quem descobre essa árvore na floresta? A cutia. Os indígenas ficaram com inveja dela, que comia demais enquanto seu povo passava por alguns apertos. Eles descobriram o segredo da cutia e decidiram ir buscar todo alimento para si. Mas o que eles não esperavam é que o Deus Tominikare ficaria muito bravo com isso. Mas toda adversidade traz aprendizagem…
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Reconto: Ana Luísa Lacombe
Ilustrações: Fernando Vilela
Prêmio FNLIJ de Melhor Reconto
Faz parte do acervo da maior biblioteca de literatura infantil e juvenil do mundo, localizada na Alemanha.
Fez parte do Projeto do Itaú Leia Para Uma Criança
Cursos
Da Boca para o Livro, do Livro para a Boca
Nesta Oficina a autora compartilha a diferença de processos de escrita de 3 de seus livros:
- A Árvore de Tamoromu foi o primeiro e traz o reconto de um mito do Povo Wapixana;
- Fadas, Bruxas e Aventureiras, escrito com Penélope Martins, são adaptações de contos de fadas trocando os protagonistas masculinos por mulheres;
- Onde Mora o Lobo? é um conto autoral, urbano, inspirado nos contos tradicionais.
Três propostas que propiciaram processos bem distintos e nos permitem perceber a diferença entre recontar, adaptar e se inspirar em contos tradicionais que são compartilhadas em uma palestra de 2 horas.